quarta-feira, 1 de abril de 2009

Valor, Contexto e Arte


Aquela, poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné,encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal.
Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre "Valor, Contexto e Arte".

*A conclusão*: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
(Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo, sem etiqueta de marca.)

O video da experiência

1 comentário:

Luis Ferreira disse...

Adorei ler e conhecer mais este seu mundo... todos eles com o encanto natural e com momentos para ler e pensar.

Com amizade
Luis

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