terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O fim último da vida


"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta
não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas
proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo
contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa
ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há
cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da
fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas
numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos
três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis,
e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos,
como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas
sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com
sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão
geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de
sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho,
os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar
forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais
temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A
meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar
o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne,
saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a
felicidade!"

Autor: João Pereira Coutinho, jornalista.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Porque gritamos? - UMA LIÇÃO SOBRE COMUNICAÇÃO

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:
'Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?'
'Gritamos porque perdemos a calma', disse um deles.
'Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?'
Questionou novamente o pensador.
'Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça',retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
'Então não é possível falar-lhe em voz baixa?'
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
'Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?'
O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E porquê?
Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.'

Por fim, o pensador conclui, dizendo:
'QUANDO VOCÊS DISCUTIREM, NÃO DEIXEM QUE OS VOSSOS CORAÇÕES SE AFASTEM, NÃO DIGAM PALAVRAS QUE OS DISTANCIEM MAIS'.

Mahatma Gandhi

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Leões reencontram seus "pais"

Encontrados abandonados quando eram filhotes, estes leões foram criados por dois rapazes.
Quando cresceram, foram deixados na floresta para que se reacostumassem com a vida selvagem.
Um ano depois, os dois rapazes vieram ao local onde os haviam soltado, para dar uma olhada e, talvez, ver como eles estavam passando.
Este "clip" é do reencontro dos leões com seus pais adoptivos...
Um duro golpe, de novo, para quem acha que os animais não têm raciocínio nem inteligência e agem, apenas, por instinto...

Não passam de uns gatos grandes!!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O que é de facto significativo?


O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que..., está em casa!

A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,significa que..., estivemos rodeados de familiares e amigos!

As roupas que estão apertadas, significa que..., tenho mais do que o suficiente para comer!

O trabalho que tenho em limpar a casa, significa que..., tenho uma casa!

As queixas que escuto acerca do governo, significa que..., tenho liberdade de expressão!

Não encontro estacionamento,significa que..., tenho carro!

Os gritos das crianças, significa que..., posso ouvir!

O cansaço no final do dia, significa que..., posso trabalhar!

O despertador que me acorda todas as manhãs, significa que..., estou vivo!

Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo, significa que..., tenho amigos pensando em mim!


"QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL..., LÊ OUTRA VEZ ESTA MENSAGEM!!!"



Autor desconhecido

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Solidariedade na hora certa

A menina, 13 anos, ganhou um prémio e foi cantar o Star Spangled Banner, hino dos EUA, no jogo da NBA.
Vinte mil pessoas no estádio, ela afinadinha. Aí o braço tremeu, ela engasgou, esqueceu a letra...
Treze anos. Sozinha, ali no meio...

O PÚBLICO ESTUPEFATO ameaça uma VAIA.

Num repente, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a, e trazendo também o público.

Bonita CENA e - o que é mais incrível - ... Só o técnico tomou a iniciativa de ir até lá para ajudar, enquanto os demais à volta dela só observavam estupefatos...

Mostra como uma atitude de LIDERANÇA e SOLIDARIEDADE, NA HORA CERTA, pode fazer uma grande diferença, para ajudarmos um ser humano e mudar a história do JOGO da vida.

Será que isso já não aconteceu nas nossas vidas?
E a nossa atitude foi a do técnico Mo Cheeks ou da de todos que estavam ao redor, comum e de descaso?

HÁ PESSOAS QUE ESTÃO NO MUNDO PARA AJUDAR... OUTROS PARA VAIAR.
PENSE NISSO.
AGORA VEJA O FILME...

domingo, 10 de maio de 2009

SOU MÃE...TIA... AVÓ... BISAVÓ...

Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua
carteira de motorista. Pediram-lhe para informar
qual era a sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.

"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu
o funcionário."

Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne.
"Sou mãe."

"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona
de casa' dá para isso", disse o funcionário
friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia
em que me encontrei em situação idêntica. A
pessoa que me atendeu era obviamente uma
funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de
um título sonante, do gênero 'oficial inquiridor'.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou. Não sei o que
me fez dizer isto; as palavras simplesmente
saltaram-me da boca para fora:

"Sou Pesquisadora Associada no Campo do
Desenvolvimento Infantil e das Relações
Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta
permanente a apontar para o ar, e olhou-me como
quem diz que não ouviu bem. Eu repeti
pausadamente, enfatizando as palavras mais
significativas. Então reparei, maravilhada, como
ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário
oficial.

"Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse,
"o que faz exatamente nesse campo?

" Calmamente, sem qualquer traço de agitação na
voz, ouvi-me a responder:

"Tenho um programa permanente de pesquisa
(qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno
(normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e
já passei quatro provas (todas meninas). Claro que
o trabalho é um dos mais exigentes da área das
humanidades (alguma mulher discorda?) e
freqüentemente trabalho 14 horas por dia (para
não dizer 24...).

" Houve um crescente tom de respeito na voz da
funcionária que acabou de preencher o formulário,
se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei a casa, com o troféu da minha
nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas
minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3
anos.

Do andar de cima, pude ouvir a minha nova
modelo experimental (uma bebê de seis meses) do
programa de desenvolvimento infantil, testando
uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante!

Tinha conseguido derrotar a burocracia!

E fiquei no registro do departamento oficial como
alguém mais diferenciado e indispensável à
humanidade do que "uma simples mãe"!

Maternidade... Que carreira gloriosa!
Especialmente quando se tem um título na porta.

Assim deviam fazer as avós: "Associada Sênior de
Pesquisa no Terreno para o Desenvolvimento
Infantil e de Relações Humanas". As bisavós:
"Executiva-associada Sênior de Pesquisa". Eu
acho!!! E também acho que para as tias podia ser:
"Assistentes associadas de Pesquisa".

(Desconheço o Autor).

Texto gentilmente cedido pela autora do blogue Pelos Caminhos da Vida

terça-feira, 28 de abril de 2009

A Montanha



Para ver a apresentação e ouvir o som aceda ao meu Skydrive aqui e abra a apresentação "A montanha.pps".

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Porque é que não se arranja emprego em Portugal?

O MANEL, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

REFLICTA....


Este texto deve ser enviado às empresas e aos consumidores portugueses.

O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria não sei quantos postos de trabalho.

Ponham o texto a circular. Pode ser que acorde alguém.

(Recebido por email)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Valor, Contexto e Arte


Aquela, poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné,encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal.
Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre "Valor, Contexto e Arte".

*A conclusão*: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
(Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo, sem etiqueta de marca.)

O video da experiência

Chegou ao fim das mensagens desta página?
Gostou do que viu?
Há muito mais para ver no arquivo do blogue.

Aqui já em baixo está a lista agrupada por temas.
Ali ao lado está o arquivo por datas.

Sinta-se convidado(a) a ver, ler, comentar.
Recebo e leio todos os comentários.
Mesmo às mensagens antigas.
Seja bem vindo(a)! :-)))

Citações Soltas...